segunda-feira, 13 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Como evitar o vidro de tinta virar na mesa
Sabe aquele vidrinho de tinta que cisma de virar na sua mesa e sujar tudo, inclusive o modelo que estava quase pronto?
Pois é tem um macete molinho pegue uma esponja marque um circulo no mesmo diâmetro da base da maioria de seus vidros de tintas e recorte ele, depois basta usar ele como protetor de seu vidrinho, vide foto.
Se você quiser melhorar a ideia compre uma esponja de cozinha do modelo alto e faça o mesmo, e depois recorte uma madeira no mesmo diâmetro, e cole a base dura da esponja na madeira.
E se ficar muito suja jogue fora e refaça, simples assim.
E se ficar muito suja jogue fora e refaça, simples assim.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
O Comendador Peixoto
O Comendador Peixoto
Uma parte da história de Penedo – época de progresso – o navio Comendador Peixoto, encontra-se até hoje embaixo das águas do Velho Chico, por onde o maior navio de passageiros navegou. Ironia do destino; quem o viu passar por sobre as suas águas hoje o mantém escondido diminuindo a beleza da nossa cidade.
O navio a vapor Comendador Peixoto foi construído na Inglaterra para o rio Amazonas de foi trazido para Penedo para a Companhia de Navegação Peixoto, vindo a fazer parte da navegação do Baixo São Francisco, interligando o porto de Penedo até Piranhas, última cidade ribeirinha em condições navegáveis para o porte – calado – da embarcação.
O Comendador Peixoto, era um navio de ferro, portanto de grande calado – parte submersa –, entretanto em função das grandes cheias anuais e, do não assoreamento do São Francisco, a navegação no Baixo São Francisco era de grande fluência de lanchas, Tupan, Tupigy e Tupy da empresa fluvial Tupan, da família Barreto da cidade de Neópolis/SE, canoas de tolda, e chatas que faziam o transporte de passageiros e cargas entre Piranhas e Penedo.
Dotado de camarotes e alas de passageiros, ainda com espaço reservado para carga, o navio traduzia a pujança do Penedo desenvolvido.
Em
13 de dezembro de 1960, totalmente reformado no estaleiro da Fábrica da
Passagem, O Comendador Peixoto foi festejado em sua volta às águas, mas
já encampado pelo governo federal para prestar serviços à antiga
Comissão do Vale do São Francisco.
Nas festas do Bom Jesus dos Navegantes o navio Comendador Peixoto foi durante sua estada flutuante o rebocador das canoas de toldas que por anos conduziam a imagem do santo padroeiro dos pescadores, seguido por centenas de outras canoas e embarcações de pequeno porte, embelezando ainda mais a mãe natureza dividida entre as margens do caudaloso São Francisco e as suas águas ora barrentas ora esverdeadas anunciando a profundidade dos locais dos imensos canais.
O carvoeiro e foguista Luiz de Santana – seu Lulu – in memoriam, deixou registrado que eram necessárias 35 toneladas de lenha para cada subida e descida nas viagens entre Penedo/Piranhas e Piranhas/Penedo.
O Comendador Peixoto é parte da rica história do Baixo São Francisco. Não merecia nem deveria estar escondido em baixo da águas
Nas festas do Bom Jesus dos Navegantes o navio Comendador Peixoto foi durante sua estada flutuante o rebocador das canoas de toldas que por anos conduziam a imagem do santo padroeiro dos pescadores, seguido por centenas de outras canoas e embarcações de pequeno porte, embelezando ainda mais a mãe natureza dividida entre as margens do caudaloso São Francisco e as suas águas ora barrentas ora esverdeadas anunciando a profundidade dos locais dos imensos canais.
O carvoeiro e foguista Luiz de Santana – seu Lulu – in memoriam, deixou registrado que eram necessárias 35 toneladas de lenha para cada subida e descida nas viagens entre Penedo/Piranhas e Piranhas/Penedo.
O Comendador Peixoto é parte da rica história do Baixo São Francisco. Não merecia nem deveria estar escondido em baixo da águas
O Comendador Peixoto é parte da rica história do Baixo São Francisco. Não merecia nem deveria estar escondido em baixo da águas beijando
a terra do porto onde sempre foi acolhido. É um duplo crime: crime por
se encontrar escondida das novas gerações parte da nossa história e
cultura e, crime por se deixar matar um passado. Povo sem passado é povo
sem berço cultural.
O Comendador Peixoto afundou por conta de um grande furo no casco, no lado esquerdo da embarcação - sentido popa/proa - por onde houve uma grande penetração de água fazendo-o adernar para o lado do rio.
O único navio a subir e descer o rio São Francisco é hoje morada de peixes e por desrespeito de todos os gestores que passaram por Penedo depois de Raimundo Marinho que ainda tentou resgatar o velho navio, até hoje, só permitem que casco encoberto pelas águas receba da população penedense os dejetos in natura dos esgotos situados entre o Paço Imperial – Museu Raimundo Marinho – e o antigo porto da lancha da Passagem. Dura realidade do mundo selvagem e capitalista.
Em nossa opinião o Comendador Peixoto merecia melhor aposentadoria.
Por: Raul Rodrigues
Festa de Bom Jesus sem a presença do Comendador Peixoto.
PROJETO Traineira Tenente Loretti
A
embarcação Tenente Loretti, que serviu por muitos anos ao Instituto Penal
Cândido Mendes, na Ilha Grande. A embarcação, que levava do Rio os prisioneiros
para o presidio nesta ilha.
Construída
pelo Arsenal de Marinha em 1910, a Tenente Loretti começou a ser usada para o
transporte de presos em 1946. Como fim do presídio, passou a servir à Defesa
Civil. Teve a maior parte de sua existência a serviço da Ilha Grande, marcada
por incontáveis missões de todos os tipos, tornou-se querido pela comunidade da
Vila Abraão, conhecido em toda a Ilha Grande e também na costa
continental. o “Tenente Loretti”, um velho barco cargueiro, de madeira
para navios da Marinha do Brasil (na época muitos barcos eram movidos a vapor e
necessitavam de lenha), construído em 1910, pertencente a Marinha Brasileira a
quem também servia no trabalho de suporte aos faróis e faroleiros da costa e
ilhas do Estado do Rio, bem como na tarefa de destruição de cercos irregulares,
montados por pescadores na baia de Sepetiba.
PLANTA DE PARTIDA
planta em alta qualidade aqui
Em 1937, o
Tenente Loretti foi doado pela Marinha para o Governo do Estado do Rio de
Janeiro, sendo transferido para a Ilha Grande onde operou no transporte de
material e mantimentos para a construção do presídio de Dois Rios, direto da
cidade do Rio de Janeiro para a Ilha Grande em viagens semanais. Aquelas árduas
missões duraram até 1942. Nesse período sofreu alguns acidentes, colidindo com
outra embarcação menor que foi ao fundo, sob nevoeiro e resgatando sua
tripulação. Também quase naufragou algumas vezes sob severas condições do mar.
Na década de
70, não sabemos a data ao certo, foi transferido da Administração Penitenciária
para o Corpo Marítimo de Salvamento – a corporação marítima do Corpo de
Bombeiros, recebendo a sigla de L-37. Continuando baseado em Abraão, serviu ao
presídio Cândido Mendes por longos anos, com viagens quase que diárias entre
Ilha Grande e Mangaratiba, realizando o transporte de soldados, presidiários,
mantimentos, combustíveis, máquinas, equipamentos e cargas diversas.
Transportou muitos turistas e moradores da ilha. Nele morreram doentes em
viagem para o hospital no continente e também houve nascimentos a bordo.
Nos últimos
tempos em operação continuava servindo ao Corpo de Bombeiros, tendo participado
de várias missões de salvamento e resgate nas costas da Ilha Grande.
Desde 2006 está aposentado e foi transferido em 2011 para a Prefeitura de Angra
dos Reis, ainda flutuando, porém sem manutenção e atenção está atracado no cais
Santa Luzia, no centro de Angra dos Reis.
Sua última missão foi o resgate de náufragos perto de Mangaratiba., em 2008. Depois , foi praticamente abandonada no Cais de Santa Luzia, em Angra. Dois homens ficam de vigília para bombear a água do mar que entra pelo casco precisa de manutenção.
PLANTA ADAPTADA AS SEÇÕES DE CASCO SÃO IGUAIS
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