A
embarcação Tenente Loretti, que serviu por muitos anos ao Instituto Penal
Cândido Mendes, na Ilha Grande. A embarcação, que levava do Rio os prisioneiros
para o presidio nesta ilha.
Construída
pelo Arsenal de Marinha em 1910, a Tenente Loretti começou a ser usada para o
transporte de presos em 1946. Como fim do presídio, passou a servir à Defesa
Civil. Teve a maior parte de sua existência a serviço da Ilha Grande, marcada
por incontáveis missões de todos os tipos, tornou-se querido pela comunidade da
Vila Abraão, conhecido em toda a Ilha Grande e também na costa
continental. o “Tenente Loretti”, um velho barco cargueiro, de madeira
para navios da Marinha do Brasil (na época muitos barcos eram movidos a vapor e
necessitavam de lenha), construído em 1910, pertencente a Marinha Brasileira a
quem também servia no trabalho de suporte aos faróis e faroleiros da costa e
ilhas do Estado do Rio, bem como na tarefa de destruição de cercos irregulares,
montados por pescadores na baia de Sepetiba.
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PLANTA DE PARTIDA
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planta em alta qualidade aqui
Em 1937, o
Tenente Loretti foi doado pela Marinha para o Governo do Estado do Rio de
Janeiro, sendo transferido para a Ilha Grande onde operou no transporte de
material e mantimentos para a construção do presídio de Dois Rios, direto da
cidade do Rio de Janeiro para a Ilha Grande em viagens semanais. Aquelas árduas
missões duraram até 1942. Nesse período sofreu alguns acidentes, colidindo com
outra embarcação menor que foi ao fundo, sob nevoeiro e resgatando sua
tripulação. Também quase naufragou algumas vezes sob severas condições do mar.
Na década de
70, não sabemos a data ao certo, foi transferido da Administração Penitenciária
para o Corpo Marítimo de Salvamento – a corporação marítima do Corpo de
Bombeiros, recebendo a sigla de L-37. Continuando baseado em Abraão, serviu ao
presídio Cândido Mendes por longos anos, com viagens quase que diárias entre
Ilha Grande e Mangaratiba, realizando o transporte de soldados, presidiários,
mantimentos, combustíveis, máquinas, equipamentos e cargas diversas.
Transportou muitos turistas e moradores da ilha. Nele morreram doentes em
viagem para o hospital no continente e também houve nascimentos a bordo.
Nos últimos
tempos em operação continuava servindo ao Corpo de Bombeiros, tendo participado
de várias missões de salvamento e resgate nas costas da Ilha Grande.
Desde 2006 está aposentado e foi transferido em 2011 para a Prefeitura de Angra
dos Reis, ainda flutuando, porém sem manutenção e atenção está atracado no cais
Santa Luzia, no centro de Angra dos Reis.
Sua última missão foi o resgate de náufragos perto de Mangaratiba., em 2008. Depois , foi praticamente abandonada no Cais de Santa Luzia, em Angra. Dois homens ficam de vigília para bombear a água do mar que entra pelo casco precisa de manutenção.
PLANTA ADAPTADA AS SEÇÕES DE CASCO SÃO IGUAIS
Parabéns pelo resgate histórico!
ResponderExcluirobrigado
ExcluirTriste ve um patrimônio angrense definhar abandonado a muitos anos !!!
ResponderExcluirIrmão se eu for falar do tanto que destroem o patrimonio historico no brasil ficariamos paginas a fim escrevendo só como lembrança recentemente picaram o DC3 da varig que estava na Ilha do Governador uma vergonha
Excluirmas hoje em 2020 ela se encontra reformada e navegando de novo o que diante de tanto descaso que vemos pro ai é um fato louvável.
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