sexta-feira, 3 de abril de 2015

PROJETO Traineira Tenente Loretti


A embarcação Tenente Loretti, que serviu por muitos anos ao Instituto Penal Cândido Mendes, na Ilha Grande. A embarcação, que levava do Rio os prisioneiros para o presidio nesta ilha.


Construída pelo Arsenal de Marinha em 1910, a Tenente Loretti começou a ser usada para o transporte de presos em 1946. Como fim do presídio, passou a servir à Defesa Civil. Teve a maior parte de sua existência a serviço da Ilha Grande, marcada por incontáveis missões de todos os tipos, tornou-se querido pela comunidade da Vila Abraão, conhecido em toda a Ilha Grande e também na costa continental.   o “Tenente Loretti”, um velho barco cargueiro, de madeira para navios da Marinha do Brasil (na época muitos barcos eram movidos a vapor e necessitavam de lenha), construído em 1910, pertencente a Marinha Brasileira a quem também servia no trabalho de suporte aos faróis e faroleiros da costa e ilhas do Estado do Rio, bem como na tarefa de destruição de cercos irregulares, montados por pescadores na baia de Sepetiba.


 
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Em 1937, o Tenente Loretti foi doado pela Marinha para o Governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo transferido para a Ilha Grande onde operou no transporte de material e mantimentos para a construção do presídio de Dois Rios, direto da cidade do Rio de Janeiro para a Ilha Grande em viagens semanais. Aquelas árduas missões duraram até 1942. Nesse período sofreu alguns acidentes, colidindo com outra embarcação menor que foi ao fundo, sob nevoeiro e resgatando sua tripulação. Também quase naufragou algumas vezes sob severas condições do mar.


 
Na década de 70, não sabemos a data ao certo, foi transferido da Administração Penitenciária para o Corpo Marítimo de Salvamento – a corporação marítima do Corpo de Bombeiros, recebendo a sigla de L-37. Continuando baseado em Abraão, serviu ao presídio Cândido Mendes por longos anos, com viagens quase que diárias entre Ilha Grande e Mangaratiba, realizando o transporte de soldados, presidiários, mantimentos, combustíveis, máquinas, equipamentos e cargas diversas. Transportou muitos turistas e moradores da ilha. Nele morreram doentes em viagem para o hospital no continente e também houve nascimentos a bordo.




Nos últimos tempos em operação continuava servindo ao Corpo de Bombeiros, tendo participado de várias missões de salvamento e resgate nas costas da Ilha Grande.  Desde 2006 está aposentado e foi transferido em 2011 para a Prefeitura de Angra dos Reis, ainda flutuando, porém sem manutenção e atenção está atracado no cais Santa Luzia, no centro de Angra dos Reis.


Sua última missão foi o resgate de náufragos perto de Mangaratiba., em 2008. Depois , foi praticamente abandonada no Cais de Santa Luzia, em Angra. Dois homens ficam de vigília para bombear a água do mar que entra pelo casco precisa de manutenção.

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5 comentários:

  1. Triste ve um patrimônio angrense definhar abandonado a muitos anos !!!

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    1. Irmão se eu for falar do tanto que destroem o patrimonio historico no brasil ficariamos paginas a fim escrevendo só como lembrança recentemente picaram o DC3 da varig que estava na Ilha do Governador uma vergonha

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    2. mas hoje em 2020 ela se encontra reformada e navegando de novo o que diante de tanto descaso que vemos pro ai é um fato louvável.

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